Novas tendências na internet para 2022 prometem
Texto: Andresa Alcoforado / Jornalista
O mercado online está em constante atualização, basta piscar os olhos que tudo parece mudar novamente. São novas maneiras de falar, ferramentas diferentes, programas e uma evolução na forma de se comunicar que as vezes até assusta.
Aqueles que conseguem prever e acompanhar as inovações da internet, acabam saindo na frente e meio que prevendo o que acontece. Pode ser instinto? Pode ser também muito estudo e entender como funciona esse mundo tecnológico.
Algumas tendências desse ano de 2022 prometem dominar o mercado. De acordo com estudos da Cisco e da Sandvine, as previsões não só trazem soluções tecnológicas inovadoras, como também refletem as mudanças nos hábitos dos internautas.
A Internet das Coisas é uma dessas mudanças, também conhecida pela abreviação IoT (Internet of Things), surgiu há alguns anos no mercado e, desde então, tem evoluído. Esse desenvolvimento será amplo até o final desta década e começo da seguinte, já que as conexões M2M (máquina para máquina) tendem a aumentar. Para se ter uma ideia, a taxa de crescimento de tráfego entre módulos M2M ficará em torno de 44%.
Atualmente, temos alguns tipos de eletrodomésticos (como geladeiras) e veículos que já se conectam a dispositivos como smartphones e tablets, seja por fio ou sem fio. Todavia, a tendência é que o número de equipamentos que se conectem a outros se expanda, sobretudo dentro de áreas residenciais e nos automóveis.
Era da imagem
O que deve continuar em alta também é o streaming de áudio e vídeo. Segundo o Relatório Global de Fenômenos da Internet (América Latina e América do Norte) realizado pela Sandvine, 71% do volume de tráfego noturno nas redes de acesso fixo da América do Norte é proveniente desse tipo de serviço. É esperado, pela organização, que esse número chegue a 80% até 2020.
Serviços como Netflix e Spotify caíram no gosto das pessoas, sendo seguidos por muitos concorrentes. Até a gigante do e-commerce Amazon lançou o seu próprio serviço de streaming de vídeos, a Amazon Prime Video, no ano passado. Isso quer dizer que esse meio poderá ser ainda mais disputado no futuro, já que tem se provado muito rentável e lucrativo.
Outro ponto é que pode haver migração dos serviços tradicionais de assinatura de TV a cabo ou satélite para o streaming, movimento que já ocorre nos países desenvolvidos e que começa a ganhar força no Brasil. Ainda de acordo com as previsões da Cisco, ocorrerá o aumento no uso de serviços de vídeo sob demanda também, além da transmissão ao vivo por meio de redes IP. Também é estimado que, globalmente, o tráfego de vídeo IP chegue a 82% de todo o tráfego de Internet do consumidor em 2020, o que o coloca em um patamar bem acima dos 70% de 2015.
Na área de marketing, conteúdos em vídeo e áudio serão dominantes, de modo que é importante as empresas estarem atentas a isso na hora de reservarem investimentos para divulgação e estratégias voltadas à venda.
Se tem muito volume de fotos e vídeos, claro que fica necessário mais tecnologia pra armazenar isso tudo. Exatamente por isso, que o cloud storage (armazenamento na nuvem) é outra tendência que se destacará até 2020. De acordo com o relatório da Sandvine, o segmento superou o site Filesharing como a maior fonte de tráfego upstream (upload) da Internet, isso no período de pico em redes de acesso fixo da América do Norte.
Nos últimos anos várias empresas começaram a chegar como: como Dropbox, Google Drive e OneDrive da Microsoft. Todos eles se modernizaram e ganharam terreno na web. Além disso, a Apple, a Amazon e outras grandes empresas também estão crescendo nesse nicho.